Half-Life 3 provavelmente nunca será lançado, diz fonte anônima da Valve
Pessoa envolvida na produção dos games fala à Game Informer
Há alguns jogos que são tratados como lenda urbana pela comunidade. Sâo projetos aguardados com ardor, anunciados ou não. Um deles é a continuação de Half-Life 2.
Já são dez anos desde o gancho deixado por Half-Life 2: Episode Two. Desde então, a Valve, uma das companhias mais misteriosas do mercado, diminuiu seus pronunciamentos sobre o assunto a ponto de sequer comentar algo sobre o game.
Nesta quinta (12), uma fonte anônima da empresa que trabalhou com os games anteriores falou à Game Informer que a continuação provavelmente jamais será lançada.
De acordo com a fonte, a causa está na próxima cultura corporativa da Valve, onde não há hierarquias definidas e os funcionários escolhem em quais projetos trabalhar. "Sei que em vários momentos, grupos diferentes de pessoas começaram projetos que eles imaginaram e esperaram se tornar Half-Life 3", diz, relembrando ao menos três projetos, um radicalmente distinto do outro.
A fonte diz que, em um certo ponto, todos os funcionários da Valve estavam ocupados com outros projetos - Dota 2, Counter-Strike, Left 4 Dead, Portal e o próprio Steam - e, com isso, toda a vontade dentro da empresa para produzir um novo Half-Life desapareceu.
"Vai ser difícil (um novo Half-Life) ser produzido hoje em dia. Toda vez que um projeto desses começa, ganha momento e desaba, fica mais difícil para o próximo ser feito. A ideia de entregar um terceiro episódio de Half-Life 2 está morta", completou a fonte. "Existe um universo em que um jogo separado poderia servir de continuação, mas é difícil."
O funcionário da Valve vê alguns cenários em que Half-Life poderia voltar, como a chance de lançá-lo exclusivamente no Steam OS, mas ainda isso seria complicado. "Se a Valve contemplasse seriamente un cenário desses, eles olhariam títulos maiores, como Counter-Strike ou Dota 3. Half-Life é grande para quem jogou, mas nunca importou para o público de console. A marca não tem o alcance que merece."
De acordo com Andrew Reiner, jornalista que entrevistou a fonte como fruto de um esforço de apuração sobre a situação do jogo iniciado em 2014, a fonte é confiável, mas as informações não foram verificadas com outras fontes envolvidas no projeto.
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